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Logística no Varejo: Desafios e tendências para 2020

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Logística no Varejo: Desafios e tendências para 2020

O preço do frete e o prazo para entrega de produtos comprados em lojas virtuais são alguns dos principais motivos pelos quais consumidores abandonam o carrinho de compras, o que indica a grande importância da logística no varejo. O setor é estratégico para qualquer empresa, pois está relacionado a atividades essenciais, como compras, armazém e vendas, e influencia os resultados financeiros e a satisfação do cliente.

Afinal, produtos não têm nenhum valor para o consumidor até que estejam a sua disposição. É preciso, portanto, entregar os itens no endereço do cliente em um prazo aceitável.

Quando se fala em tendências da logística no varejo, percebe-se que a grande influência das novas tecnologias e dos novos padrões de consumo. Uma das empresas que já estão colhendo os benefícios de investir em soluções inovadoras é a Magazine Luiza que, em um período de 4 anos, se valorizou em mais de 1000%, conquistando milhões de consumidores e investidores.

No entanto, ao mesmo tempo em que a logística gera valor para o consumidor e contribui para o sucesso do negócio, ela está associada a alguns desafios, o que pode dificultar a implementação de mudanças e a realização de investimentos.

Neste artigo apresentamos alguns desafios, tendências e dicas para melhorar a logística no varejo. Acompanhe os próximos tópicos, ganhe insights e se prepara para atender às novas demandas do mercado em 2020 e nos anos seguintes.

Oportunidades para a logística no varejo em 2020

O uso da Inteligência artificial é uma das principais tendências apontadas para diversos setores. Soluções que utilizam a tecnologia podem ajudar a analisar dados, perceber padrões, prever e evitar falhas e tomar decisões gerenciais acertadas de forma mais rápida, eficiente, automatizada.

Ganho de produtividade e uma consequente redução de gastos são alguns dos benefícios associados. A tecnologia pode ajudar a, por exemplo, otimizar o setor de transporte, com a escolha de melhores rotas, e o armazenamento, com o cálculo das quantidades ideais para itens no estoque.

A utilização da Internet of Things (IoT), ou Internet das Coisas, é outra tendência para o futuro. A tecnologia que possibilita conectar dispositivos eletrônicos pode ser utilizada para facilitar diversas atividades logísticas, como o controle de rotas, a gestão de estoque, análise de consumo de combustível e até o monitoramento de cargas em tempo real.

Geralmente, são utilizados sensores nos dispositivos, o que permite a conexão entre máquinas e sistemas gerenciais.

O monitoramento da frota também pode ser realizado com auxílio de etiquetas de identificação por radiofrequência, ou RFID (radio frequency identification), que permite rastrear objetos, mesmo em locais fechados, como túneis e subsolos, e, assim, ajuda a prever melhor a entrega de produtos ao consumidor e a aumentar a eficiência do inventário.

As etiquetas RFID já são utilizadas no Brasil há algum tempo, mas continuam a configurar uma tendência logística para varejistas que ainda não a implementaram.

Ainda com o objetivo de rastrear melhor as cargas, a utilização da tecnologia Blockchain, que ficou conhecida devido às criptomoedas, é uma outra aposta para o futuro, pois oferece mais transparência e maior inviolabilidade dos dados.

A tecnologia permite monitorar a entrega, desde o inventário até o endereço do consumidor, por meio de um único sistema, diferentemente do modelo tradicional, que utiliza diferentes softwares e redes em cada ponto de contato (estoque, transportador, centro de distribuição e motorista, por exemplo).

A utilização de drones para entregar produtos leves, como alimentos e documentos também uma grande tendência logística no vareja. A gigante Amazon, aliás, já está se preparando para essa novidade.

A varejista expandiu sua atuação no Brasil recentemente, onde ainda não faz entregas com drones. Essa pode ser, portanto, uma oportunidade para outras lojas de varejo, inclusive para atender a clientes em regiões rurais e comunidades de difícil acesso. A B2W, aliás, já planeja investir nessa modalidade de entrega em 2020.

A economia compartilhada ou colaborativa também é outra tendência geral que pode ser útil à logística no varejo com a divisão de custos, por exemplo, de transporte e armazenagem. Se alinhada ao conceito de store in store, pode viabilizar a coleta de produtos em um estabelecimento físico, sem cobrança de frete, e, assim, criar uma estratégia de omnichannel.

Alguns desafios logísticos para varejistas brasileiros

O desempenho logístico no Brasil ainda é considerado baixo, sobretudo se comparado à performance de outros países, como os Estados Unidos e a China. A falta de infraestrutura ainda é um problema a ser combatido, que influencia muito nos custos das empresas.

Segundo um estudo realizado pela Fundação Dom Cabral, os gastos logísticos correspondem a, em média, 12,37% do faturamento bruto das empresas no Brasil.

O preço do diesel, a dependência do modal rodoviário para serviços de entrega, o momento econômico do país e a extensão territorial do Brasil, naturalmente, contribuem para o cenário.

Os desafios, no entanto, não se limitam à logística de entrega. A inteligência artificial, por exemplo, já pode ser utilizada por meio de diversos softwares, mas talvez seja preciso capacitar profissionais para atender às novas demandas do mercado.

A falta de segurança é outra realidade que dificulta o trabalho dos gerentes de logística. A Internet das Coisas, a Inteligência Artificial e as etiquetas RFID até podem ajudar a prever e evitar furtos, mas não há garantias. Ainda nesse sentido, a utilização de drones também pode ser uma preocupação para alguns varejistas, que também devem considerar às limitações de tamanho, peso, condicionamento dos produtos, a localização dos consumidores e regras da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).

Outro desafio está relacionado à segurança das informações. A maioria das novas tecnologias utilizam dados e conexão à rede, o que pode incidir em falhas e acidentes com equipamentos, exigindo muito cuidado na implementação e no constante monitoramento.

Dicas importantes para melhorar a logística da sua loja

Analise as opções do mercado

Investir em grandes mudanças pode ser um problema, especialmente para empresas de pequeno porte. A simples realização de um contrato com uma transportadora para a entrega de produtos ou a criação de um centro de distribuição podem não ser tarefas simples.

A boa notícia é que já é possível encontrar diversas empresas com grande potencial de inovação, como a Mandaê, Melhor Envio e a Pegaki que podem ajudar a revolucionar a logística no varejo brasileiro.

Prepare-se para inovar

Para inovar, é preciso, além de investir em soluções, adaptar a gestão da empresa. Pode ser necessário treinar profissionais, contratar mais pessoas, mudar processos ou experimentar novas estratégias.

Investir em softwares com inteligência artificial pode não ser interessante se os dados gerados não forem utilizados para auxiliar no processo de tomada de decisões gerenciais. Conectar dispositivos por meio da Internet of Things, no mesmo sentido, não oferece grandes benefícios se não promover uma melhor experiência ao cliente e otimizar a logística da empresa.

A inovação e os investimentos precisam ser acompanhados de mudanças de comportamento e gestão. Assim, a empresa conseguirá adaptar-se às novas demandas do mercado.

Invista em tecnologia

A tecnologia está no centro de todas as grandes tendências de logística no varejo e em outros nichos. Inteligência Artificial, IoT, etiquetas RFID, Blockchain, drones e até soluções mais simples, como a economia compartilhada e estratégias omnichannel, exigem algum grau de investimento. Assim, é muito importante que a empresa analise as opções e se prepare para adquirir, se necessário, dispositivos eletrônicos, softwares e sistemas gerenciais.

Um Geographic Information System (GIS), ou Sistema de Informações Geográficas (SIG), por exemplo, pode ajudar a obter dados sobre a geolocalização de compradores e concorrentes e, assim, elaborar melhores pontos pontos de venda e rotas de entrega, aumentando a eficiência e reduzindo custos e o tempo de entrega.

A segurança da informação também deve ser considerada pelas empresas, devido à relação entre a tecnologia e o uso de dados. Além disso, é importante investir em bons softwares gerenciais, preferencialmente, em nuvem, para um processamento em tempo real, mais rápido e com menores custos, para ganho de produtividade e competitividade.

O ano de 2020 traz diversas oportunidades à logística no varejo, com tendências relacionadas à soluções tecnológicas que podem ajudar o gestor a tomar melhores decisões, embora haja alguns desafios. Análise opções e se preparar para adaptações e investimentos é essencial para inovar e acompanhar as novas demandas do mercado.

Se você quiser saber mais sobre como as novas soluções podem ajudar a melhorar a eficiência da sua empresa, confira nosso artigo sobre a relação entre a tecnologia e a redução de custos no varejo.

Com sede em Caxias do Sul – RS e escritório em São Paulo – SP, a NL atende a clientes de todo o país. A carteira soma mais de 25 mil usuários em mais de 9 mil PDVs ativos, com cerca de 180 mil NFs geradas mensalmente, e inclui nomes como Lojas Marisa, Grupo Grazziotin, Flavio’s, Top Internacional, Pittol e Sodexo, entre diversos outros cases de sucesso.

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