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Metaverso no Varejo: confira o que é tendência e o que já está em funcionamento

Metaverso no Varejo: confira o que é tendência e o que já está em funcionamento

A presença do tema metaverso no varejo é cada vez mais constante.

Os entusiastas dessa inovação, vista por muitos como o futuro da internet e das relações sociais, acreditam que as empresas que investirem nessa abordagem desde agora poderão obter grandes vantagens a médio prazo.

De fato, as linhas entre os mundos virtual e físico vêm se confundindo já há algum tempo. O conceito de phygital já está amplamente difundido e vem sendo adotado por cada vez mais empresas.

Diante disso, muitas empresas já se consideram prontas para embarcar no próximo grande passo, que acreditam ser o metaverso.

Mas, afinal, o que isso significa de fato? Quais iniciativas já vêm sendo adotadas? Confira isso e muito mais a seguir!

O que é metaverso?

Explicar o metaverso e todas as suas complexidades únicas é um pouco difícil. Em grande parte, porque ainda não há muita informação disponível ao público e porque ainda não é algo acabado, disponível para uso.

Portanto, a maioria das definições partem do que se imagina que será o metaverso, levando em consideração apenas sua parte conceitual.

Pelo que se sabe, o metaverso é, essencialmente, um mundo virtual alimentado por tecnologia 3D, realidade aumentada e realidade virtual. 

Esse mundo virtual incluirá espaços sociais onde será possível se envolver com outras pessoas, estudar, trabalhar, se exercitar e muito mais.

O termo “metaverso”, de fato, existe desde o início dos anos 90, mas agora está sendo usado para descrever uma conexão multifacetada dos mundos físico e virtual. No entanto, ele passou a figurar dentre as discussões empresariais, basicamente, após o Facebook renomear sua empresa-mãe para Meta.

O fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, inclusive, revelou ao mundo seus anseios de tornar o metaverso, ao que ele chamou de internet incorporada, uma realidade e a próxima “grande coisa” do mundo da tecnologia.

O metaverso no varejo

Como mencionado anteriormente, o metaverso é um mundo virtual totalmente novo para se envolver. Portanto, aplicado ao varejo, ele abre um grande leque de possibilidades.

Hoje, restringidas pelas telas dos dispositivos, as compras on-line não fornecem necessariamente aos consumidores a qualidade tangível que as compras nas lojas físicas oferecem. 

Embora a receita do comércio eletrônico de varejo no Brasil esteja em rota de ascensão, para muitos consumidores, desfrutar da experiência de entrar em uma loja e ver/envolver-se com o(s) produto(s) que estão prestes a comprar ainda é essencial.

É claro que as compras on-line oferecem um fator de conveniência que muitos apreciam.

Portanto, quando os varejistas combinam a experiência na loja e os elementos digitais, você pode atender melhor às necessidades de seus clientes.

A aplicação do metaverso no varejo, em toda a sua glória virtual, poderá fornecer essa combinação aos consumidores, pois os usuários podem interagir com os produtos que desejam e fazer compras em tempo real usando seu próprio avatar virtual personalizado.

Por exemplo, se uma empresa cria uma vitrine virtual no metaverso, os usuários podem entrar na loja, passear, ver os produtos que desejam comprar, interagir com outras pessoas, descobrir mais sobre o(s) produto(s) e concretizar a compra. 

Isso inverte completamente qualquer ideia que se tem de lojas físicas e virtuais e cria uma maneira totalmente nova de fazer compras que também traria novos padrões de comportamento do consumidor.

Essa ideia também apresenta o conceito de um modelo de negócios direto para o avatar, que não é totalmente improvável. 

Que roupas os avatares usarão? Isso é algo que um dia terá significado como o que usamos na vida real em nossa sociedade agora? 

As respostas a essas perguntas levarão alguns anos para serem respondidas, mas a ideia de comprar roupas e produtos de marcas reais usando dinheiro real para um avatar virtual pode ser algo esperado no metaverso.

A recuperação do design não vinculado

A implementação do metaverso no varejo depende em grande parte da reentrada do design desvinculado. Isso porque a combinação dos mundos físico e virtual pode introduzir novas perspectivas sobre as definições de compras em constante mudança. 

Por exemplo, a internet significou a mudança de muitos empreendimentos físicos em todo o mundo, pois os consumidores se sentiram mais à vontade para consumir produtos em lojas online.

No entanto, as lojas online não podem fornecer experiências de compras presenciais e viscerais, como lojas físicas. 

A evolução dos casos de uso do metaverso no varejo se concentraria em oferecer uma experiência além do escopo do design tradicional. 

Designers e programadores poderiam facilmente projetar uma loja de acordo com a aparência desejada no metaverso, oferecendo assim a mesma experiência que as lojas de varejo reais. 

No entanto, não se trata apenas de recriar a experiência do mundo real. O metaverso oferece um mundo de possibilidades que podem ser exploradas para além do que é possível na atualidade.

Portanto, é preciso se desprender dos conceitos de compras atuais e repensar a forma de como criar uma experiência de compra inovadora e única nesse novo “mundo”.

Uso do metaverso no varejo

A flexibilidade para projetar lojas e experiências sob medida para públicos-alvo no metaverso é um grande destaque para o setor de varejo. 

Se você quer saber a resposta para “Como o metaverso muda o varejo?”, então você deve refletir sobre as principais iniciativas que já estão sendo implementadas.

Como dito anteriormente, o metaverso não está pronto, mas sim em construção e a alguns varejistas já estão dando seus primeiros passos. Dentre eles, destacam-se:

Ralph Lauren

A Ralph Lauren estreou no metaverso, lançando uma coleção exclusiva de roupas digitais de gênero neutro na plataforma de jogos online Roblox, no que seu diretor digital diz ser um esforço para se envolver com a próxima geração de consumidores.

O Ralph Lauren Winter Escape é uma experiência temática de férias que permite aos jogadores patinar no gelo com os amigos, beber chocolate quente do Ralph’s Coffee Truck ao redor de uma fogueira, assar marshmallows e fazer uma caça ao tesouro de férias para desbloquear acessórios exclusivos.

A coleção digital Ralph Lauren, que oferece oito looks esportivos de inverno disponíveis exclusivamente para compra na Roblox, é baseada na linha Polo Sport da década de 1990. Os usuários podem experimentar e comprar roupas para personalizar seus avatares em “Polo Shops” dentro da experiência.

Zara

Outro exemplo formidável que mostra os casos de uso do metaverso no varejo é a Zara. A popular varejista de moda lançou seu próprio metaverso, Zepeto, para lançar seu conjunto exclusivo de roupas virtuais. 

Você pode pensar no Zepeto como um metaverso sul-coreano para smartphones. Possui avatares tridimensionais e mais de 2 milhões de usuários diários, tornando-se um dos espaços virtuais de rápido crescimento no último ano. 

A Zara realmente deu um passo à frente na introdução de roupas do metaverso, permitindo facilidades para a compra de itens digitais com a moeda nativa.

Um dos destaques marcantes sobre o metaverso da Zara é que grande parte de seu público inclui mulheres jovens na faixa etária de 13 a 24 anos. 

Os usuários criam avatares digitais no Zepeto de acordo com as características físicas reais dos usuários. Além disso, a Zara também apresenta um exemplo sólido de uso do metaverso para o varejo ao lançar coleções de roupas vendidas em lojas selecionadas.

Além disso, os produtos no ambiente virtual estão disponíveis com os mesmos preços das lojas. 

Balenciaga

A Balenciaga é outra varejista de moda que já está fazendo incursões pelo metaverso .

Em 1º de dezembro de 2021, o CEO da empresa, Cédric Charbi, revelou a criação de um novo empreendimento dedicado ao metaverso, que tem a tarefa de explorar oportunidades de comércio e marketing nesse mercado em expansão.

Mas essa não foi a primeira iniciativa da marca no metaverso. Um ano antes, a empresa já tinha firmado parceria com o jogo Fortnite para desenvolvimento de “roupas” digitais. 

H&M

Você também encontraria a H&M como um dos principais players explorando novos caminhos associados ao mercado de roupas do metaverso. 

Em primeiro lugar, a marca é uma participante regular no jogo Animal Crossing. Ela foi responsável por recriar onze peças de seu conjunto Co-Exist Story e as exibir em um desfile de moda no jogo.

O Looop Island da H&M on Animal Crossing foi adaptado para refletir os valores veganos do conjunto Co-Exist Story. 

Por exemplo, a ilha proíbe a caça e a pesca, enquanto o restaurante serve apenas comida vegana. Os jogadores de Animal Crossing também puderam baixar as roupas virtualmente na loja Able Sisters da marca no jogo. 

Dyson

Apelidada de Demo VR, a marca criou tecnologia avançada de realidade virtual que permite aos clientes testar produtos, como secador de cabelo e modelador Airwrap, no conforto de sua própria casa usando um fone de ouvido e óculos de realidade virtual.

O futuro do metaverso no varejo

Atualmente, o metaverso se encontra inacessível para muitos consumidores, pois geralmente requer uso de equipamentos ainda pouco populares, como óculos e headset de realidade virtual e/ou aumentada. 

A tecnologia também está em desenvolvimento e tem um longo caminho a percorrer antes de replicar a vida real e permitir novas experiências de compra.

Se você observar os avanços na implementação do metaverso no varejo, descobrirá que tudo está em fase experimental.

No entanto, é muito importante que as empresas acompanhem de perto o desenvolvimento desse novo espaço, que tende a prover grandes oportunidades de negócios.

Por exemplo, segundo estudo da Deloitte, até 2025, quase 75% da população global e quase todas as pessoas que usam aplicativos sociais serão usuários frequentes de realidade aumentada. Isso mostra que o cenário para o desenvolvimento do metaverso é muito favorável.

Por mais abstrato que ainda pareça no momento, é importante ter em mente que, hoje, as coisas se desenvolvem em uma velocidade cada vez mais impressionante.

Para a Geração Z, que nunca conheceu um mundo sem internet e smartphones, o pensamento de que esta é uma história recente é surpreendente.

Hoje, muita coisa já é feita usando as principais tecnologias que darão sustentação ao metaverso, popularmente conhecidas como realidade virtual e realidade aumentada.

Utilizando essas tecnologias, você pode, por exemplo, se teletransportar para o mundo dos jogos ou, em uma perspectiva de varejo, provar roupas, dimensionar móveis para sua sala ou testar cosméticos virtualmente.

À medida que a tecnologia continua a evoluir, o mesmo acontece com o comportamento do consumidor.

Portanto, mesmo que as empresas não queiram adentrar ao metaverso nesse momento, elas precisam estar prontas para dar esse passo quando ele se tornar uma realidade.

Conclusão

O uso do metaverso no varejo ainda é incerto, visto que não há uma ideia concreta de como as coisas irão funcionar. No entanto, há grandes chances de que ele se torne um grande modelador do comportamento dos consumidores, tal qual foi a internet e, posteriormente, as redes sociais.

Hoje, o mundo aguarda o desenvolvimento do metaverso com grande anseio e algumas marcas, com maior poder econômico, já estão fazendo incursões para esse provável “novo” mundo.

Apesar disso, o que se vê são iniciativas voltadas ao comércio de produtos digitais e não uma grande fusão entre mundos físicos e digitais, como se espera. Mesmo assim, é importante que as empresas fiquem atentas a todos os momentos a fim de identificar e aproveitar oportunidades.

Tudo isso significa que os varejistas precisam criar uma presença positiva no metaverso e estarem prontos, ao menos, para traduzir a experiência na loja física e online que eles têm agora, neste novo mundo virtual.

Isso pode significar comprar imóveis virtuais, encontrar especialistas para criar digitalmente a vitrine e os itens vendidos, garantir que haja estoque suficiente disponível para aqueles que compram no metaverso e assim por diante.

É uma boa ideia pensar na presença digital da sua marca e em como integrar ofertas de realidade 3D/aumentada/virtual. Quer o metaverso no varejo ganhe vida ou não, o uso desse tipo de tecnologia está em ascensão com os consumidores e pode render ótimas oportunidades de negócio.

Gostou de saber um pouco mais sobre o uso do metaverso no varejo? Aproveite e conheça também as novas tecnologias no varejo pós-pandemia que podem fazer diferença na sua loja!

Com sede em Caxias do Sul – RS e escritório em São Paulo – SP, a NL atende a clientes de todo o país. A carteira soma mais de 25 mil usuários em mais de 9 mil PDVs ativos, com cerca de 180 mil NFs geradas mensalmente, e inclui nomes como Lojas Marisa, Grupo Grazziotin, Flavio’s, Top Internacional, Pittol e Sodexo, entre diversos outros cases de sucesso.

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