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12 tendências do consumo de alimentação e food service

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12 tendências do consumo de alimentação e food service

O setor de food service movimenta bilhões ao ano e as expectativas para o futuro ainda são promissoras, sobretudo devido ao aumento do consumo de alimentos fora de casa e o novo hábito do brasileiro de pedir comida por meios digitais, o que aumentou bastante neste período.

No Brasil e no mundo, empresas estão buscando entender estes novos hábitos e estas necessidades das pessoas, e já criando soluções inovadoras para atender às novas demandas e, assim, conquistar e fidelizar clientes.

Neste artigo listamos 12 tendências no setor de food service. Acompanhe e descubra o que há de mais promissor para os próximos anos.

1. Autoatendimento

Uma maneira de proporcionar mais autonomia ao cliente, evitar erros e aumentar as vendas sem precisar contratar mais garçons, é instalar um serviço de autoatendimento. Ele funcionará como um meio dos consumidores, por conta própria, fazerem seus pedidos.

Para isso, a empresa pode adquirir totens de autoatendimento ou disponibilizar um cardápio digital, disponível no smartphone do cliente ou até por redes sociais e aplicativos de mensagens.

Além da praticidade e da agilidade — afinal, todos os consumidores podem fazer pedidos ao mesmo tempo —, o cardápio digital facilita alterações no menu. Assim, o restaurante pode trabalhar com alimentos da época, sazonais, ou promoções especiais sem precisar fazer novas edições e impressões.

2. Higienização e esterilização dos itens

Não é de hoje que os restaurantes seguem rigorosos padrões de higienização de toda a área de trabalho e de atendimento. A ampliação deste zelo, que se intensificou no período de pandemia, tende a se manter após este período e tornar-se regra.

Self service, buffets e serviços onde os clientes manipulavam e tinham contato com alimentos expostos, não serão mais aceitos, não só pelos órgãos de regulamentação de saúde, mas também pelos consumidores que devem adotar uma postura diferente com relação ao consumo de alimentos em restaurantes e lanchonetes.

Os EPIS para os restaurantes corporativos, os equipamentos de proteção, devem ter uma ampliação de itens e normas, coisa que no Brasil, neste segmento, já segue um controle rígido.

3. Alimentação saudável

Os consumidores estão mais preocupados com a saúde e o bem-estar e, por isso, se interessam por alimentos funcionais, produtos para dietas (low carb, sem glúten, sem lactose, sem açúcar, etc.) e orgânicos.

Alimentos em seu estado natural, isto é, com o mínimo de industrialização possível, devem ganhar a preferência do consumidor e, por isso, um menu com produtos frescos pode ajudar a conquistar mais clientes hoje e no futuro devendo os restaurantes estarem atentos a montarem seus cardápios a atenderem esta demanda.

4. Comida para levar

Muitas pessoas compram alimentos para consumir em casa, no trabalho ou mesmo no trânsito nos grandes centros urbanos. Por isso, uma das tendências do food service é a disponibilização de refeições prontas ou semiprontas em locais como lanchonetes, supermercados, padarias e até em empresas.

Como falamos anteriormente, é muito provável que os consumidores prefiram “marmitas” bem preparadas, higienizadas e com menor manipulação possível para o seu consumo. Ganha força também, a qualidade da embalagem onde o alimento será armazenado, já que temos normas mais rígidas.

Lanches prontos, como saladas, sanduíches, iogurte com granola e salgados são instalados em estações, com os itens complementares necessários, como guardanapos, talheres e copos, onde a compra seja fácil e ágil.

Pratos embalados e prontos para levar com cardápio variado, saboroso e equilibrado devem se firmar como os preferidos dos consumidores e, está prática, deve também refletir no mercado de restaurantes corporativos, que deverão ter uma redução no tamanho das cozinhas e, alguns casos, não dependerão mais de cozinhas dentro das empresas, podendo somente concentrar-se na entrega de alimentos no espaço de alimentação.

No Brasil, há casos de sucesso desse modelo de food service e o Sebrae tem um relatório de inteligência para empreendedores interessados em seu site.

5. Bebidas diferenciadas

Existiam apenas 72 cervejarias artesanais em 2007 no Brasil, mas em 2019, esse número já havia chegado a 1000. Oferecer o produto em eventos e estabelecimentos de food service, portanto, é uma tendência que já está sendo colocado em prática.

No setor de coquetelaria, a novidade são os drinks de infusão, que misturam ervas, frutas e outras especiarias a produtos como gim, vodka, rum e whisky.

Há, ainda, outra tendência interessante: existe um novo conceito de bar sem bebidas alcoólicas. É um local onde pessoas vão para socializar e aproveitar uma boa conversa entre amigos. Já existem estabelecimentos assim em grandes cidades, como Nova Iorque, Londres, Dublin e São Paulo.

6. Delivery

Devido às mudanças sociais e a necessidade de mais praticidade, muitos consumidores pedem refeições por aplicativos, telefone e sites. Esse novo hábito é notável em grandes cidades e representa uma oportunidade interessante para empresas de food service.

No entanto, para expandir as vendas, é importante cuidar do espaço para atender à demanda extra, utilizar a tecnologia, conhecer bem os clientes, prezar pela qualidade do serviço de entrega e, assim, garantir a satisfação dos clientes.

7. Embalagens sustentáveis

Alguns materiais, como o plástico, são nocivos para a natureza e, por isso, muitos consumidores estão empenhados em diminuir o uso de alguns produtos e embalagens, para evitar criar lixo.

Embalagens mais sustentáveis deverão ser mais comuns em um futuro bem próximo. Empresas de food service podem vender, por exemplo, bebidas em copos de papel e alimentos com embalagens reaproveitáveis ou que causem menos danos ao meio ambiente ou atuar na logística reversa das embalagens utilizadas. Naturalmente, para isso, é preciso considerar as características de higiene e a conservação dos produtos.

8. Alimentação vegetariana e vegana

Estudos mostram que cerca de 14% da população brasileira é vegetariana, número que quase dobrou no país em um período de apenas seis anos.

Por isso, investir em um cardápio com alimentos com base em vegetais, orgânicos frescos e substitutos da carne, como soja e cogumelos, pode ser uma excelente oportunidade para empresas de food service. Existem até opções de hambúrgueres para esse público e redes de lojas crescendo pelo mundo.

9. Sustentabilidade e ética

Essa é mais uma tendência relacionada à maior consciência da população, especialmente dos mais jovens, a respeito de causas ambientais.

A indústria alimentícia costuma desperdiçar e produzir uma grande quantidade de lixo em sua cadeira produtiva e, para evitar isso, restaurantes estão utilizando produtos, como cascas de frutas, como ingredientes em novas receitas, criando parceria com produtores locais e evitando o uso de produtos plásticos descartáveis.

Também temos, o endurecimento das normas sanitárias após a pandemia, a possibilidade de doar os alimentos não consumidos, contribuindo para a questão social e diminuindo o desperdício histórico por não termos esta possibilidade anteriormente.

10. Transparência na cozinha

O consumidor também está mais atento à origem do produto, sua qualidade e a maneira como seus alimentos são preparados. Nesse sentido, restaurantes estão adotando cozinhas abertas ou com paredes de vidro, para que os clientes possam acompanhar o processo de produção, o que já acontece naturalmente em empresas de food service menores, como food trucks.

Há restaurantes que cultivam alguns ingredientes em uma horta local ou fazem parcerias com produtores da região. Assim, garantem a utilização de produtos sem agrotóxicos, livre de trabalhos que possam pôr o agricultor em condições desumanas de trabalho e com pouquíssimo impacto ambiental.

Se este for o caso, aliás, vale a pena criar um cardápio informativo, isto é, um menu com descrições sobre a origem dos ingredientes e seus diferenciais.

A maioria das tendências do food service está relacionada aos novos hábitos do consumidor, ao respeito à natureza e ao uso da tecnologia, o que está de acordo com a demanda dos mais jovens, que ocuparão mais espaço na economia. Entender suas necessidades e desejos, portanto, é essencial para ter sucesso no longo prazo.

Aproveite e leia agora o nosso artigo sobre o crescimento do food service no Brasil e como restaurantes podem ser mais eficientes.

11. Todos devem usar máscaras de segurança

Todos os funcionários, principalmente os que fazem as entregas, precisam usar máscaras e luvas, porque os clientes irão exigir ou se preocupar com isso, a segurança é fundamental nesta nova época.

Estas medidas se tornaram habituais mesmo após a pandemia, além de cuidados redobrados com cabelo e barba, lavagem dos vegetais, disponibilização de álcool gel em todo o espaço e exames periódicos de todos os funcionários.

12. Acrílico nas mesas, menos desperdício e doação

Com um ambiente controlado a doação começa a ser uma tendência nos restaurantes corporativos e para demais restaurantes de outros portes e nichos.

Isso se dá porque as novas regras fazem com que os alimentos sejam muito menos manipulados, fazendo assim que não se tenha risco de sofrer com algum tipo de problema em virtude de alguma contaminação.

Deve se tornar muito comum também os restaurantes e food services, configurarem suas mesas com aplicação de acrílico para que as pessoas ainda tenham o contato visual mas protegidos de partículas expelidas pelos consumidores.

Bom, considerando que o mercado se movimentou e mudou muito durante a pandemia, a tendência é que boa parte das mudanças se mantenham e é preciso estar atento não só para se adaptar aos novos tempos, mas também para inovar e posicionar-se no mercado de forma em que seus consumidores reconheçam a sua qualidade e principalmente o seu cuidado e dedicação na produção dos seus produtos.

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Com sede em Caxias do Sul – RS e escritório em São Paulo – SP, a NL atende a clientes de todo o país. A carteira soma mais de 25 mil usuários em mais de 9 mil PDVs ativos, com cerca de 180 mil NFs geradas mensalmente, e inclui nomes como Lojas Marisa, Grupo Grazziotin, Flavio’s, Top Internacional, Pittol e Sodexo, entre diversos outros cases de sucesso.

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