Em 2017, as empresas deverão investir em soluções que aumentem sua produtividade
A economia vem mostrando sinais de recuperação. O mercado também vem retomando a confiança e tanto o consumidor, quanto o empresariado, reagem a uma possível estabilização e a tendência é de que no segundo semestre de 2017 ocorra um fortalecimento econômico que vai impactar positivamente em diversos setores, principalmente no varejo.
E para pegar carona no cenário, as empresas deverão investir em soluções que aumentem sua produtividade. A tecnologia será fundamental para uma possível guinada econômica e as empresas acabarão aderindo de vez ao que especialistas chamam de economia digital.
Algo que já é comum nos Estados Unidos e na Europa deverá se fortalecer por aqui, que é a ampliação do conceito omnichannel. Para ser produtivo, é preciso atuar em diversas frentes, pois o consumidor quer e precisa ser atendido como e onde ele achar que deve e, para isso, as empresas devem trabalhar com multiplataformas e estarem presentes em todos os canais de vendas possíveis. Em 2017, o mercado deve contar com mais ferramentas que consolidam esse intercâmbio de canais, atuando tanto offline, quanto online, permitindo que o consumidor faça, por exemplo, sua compra via internet e tenha possibilidade de buscar a mercadoria na loja.
Mobile virá ainda mais forte no ano que vem e será um dos catalisadores do aumento da produtividade. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) divulgados este ano pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o celular é hoje o principal meio de acesso à internet, sendo usado por 80,4% das casas dos brasileiros com acesso à rede e representando quase 55% da população. E isso influência nas compras, já que cerca de 15% dos pedidos são feitos online e espera-se uma adaptação ainda maior das lojas e um crescimento na participação do mercado varejista online.
As Redes Sociais também terão um papel maior, transcendendo somente influência na decisão de compra e sendo responsáveis mais diretos pelos resultados. Elas serão mais utilizadas para comercialização de produtos e serviços, e algumas plataformas poderão ampliar seus serviços e atingir novos públicos.
Mas as mudanças não serão somente voltadas ao consumidor. As empresas também olharão para suas estruturas e deverão aumentar o uso da tecnologia para a gestão de seu negócio. A computação cognitiva será um motor para produtividade, traçando perfis dos clientes através de redes sociais, e-mails ou mesmo analisando o seu tom de voz. Munidas destas informações, o gestor poderá verificar qual dos seus vendedores tem o perfil mais compatível para realizar a venda, tornando o processo mais agradável para ambas as partes.
Seguindo nesta linha, os sistemas de gestão empresarial também poderão apoiar os demais usuários a realizarem suas tarefas, avaliando o uso diário do usuário no sistema, podendo antecipar ações que o usuário realiza e entregando estas informações antes mesmo que ele solicite para a ferramenta. Além de tornar o dia mais produtivo, facilitando os processos das empresas, o assistente irá apoiar nas tomadas de decisões dos gestores.
E que venha 2017!
