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9 dicas para uma gestão de franquias eficiente

O crescimento de uma empresa por meio de uma rede de franquias é uma estratégia que pode ser adotada por diversos tipos de negócio. Se você tem uma pequena empresa e quer expandir de maneira rápida e sem precisar de muito capital próprio, franquear é uma boa ideia. O que cases de sucesso têm mostrado é que uma gestão de franquias eficiente tem atenção aos detalhes na hora do planejamento e faz um estudo cuidadoso do modelo de negócio que se deseja franquear. Assim, antes de expandir, é preciso fazer uma avaliação do próprio negócio. Apenas com domínio do mercado em que atua e de outros em que pretende atuar, conhecendo as vantagens competitivas e as possibilidades de crescimento, para minimizar riscos, é que gerir franquias poderá ser um empreendimento de sucesso. Vamos saber mais?   Como funciona a gestão de franquias Antes de implementar uma franchising, que é o termo em inglês usado para rede de franquias, quem empreende precisa ter planejamento estratégico, realizar avaliações competitivas e fazer análises de mercado, a fim de dar boas bases ao negócio. Basicamente, um negócio que opera no formato de franquia expande por meio de unidades replicadas da sua marca em diferentes lugares, certo? É por essa razão que, além de definir estratégias e objetivos para a expansão funcionar, o franqueador deve auxiliar na gestão das unidades, dando suporte para o franqueado que investiu em uma franquia da rede. Para ajuda você a ensar em tudo isso, trouxemos os principais pontos a serem levados em consideração na hora de planejar, para de fato realizar uma gestão eficiente desse tipo de negócio.   Como desenvolver uma rede de franquias? Se você está se perguntando como gerenciar uma rede de franquias, elencamos 9 dicas em formato de passo a passo para que você consiga criar um planejamento, tirar essa ideia do papel e começar a formar a sua rede!   1. Defin a viabilidade de expandir Antes de mais nada, você vai precisar descobrir se é viável expandir seu negócio para esse modelo. Você vai precisar fazer a chamada análise de franqueabilidade do negócio, que é avaliar o posicionamento da sua empresa em todos os campos, principalmente se ela está de acordo com o público que você deseja.  Também é quando você vai observar a concorrência, tanto direta quanto indireta, bem como criar um plano de negócios para a unidade franqueada – isso mesmo, como para qualquer negócio que está começando – para verificar se o modelo é sustentável a longo prazo. Aliás, longo prazo é uma palavra-chave quando o assunto é rede de franquias. Você precisará monitorar de forma constante suas estratégias e adequá-las rapidamente, sempre que necessário, para não ficar para trás. Além disso, é necessário ter bem definidos e propagar missão, visão e valores da empresa para que o modelo se mantenha durante a expansão. Assim, a melhor hora para revisitar todas as suas bases é agora, antes de dar o próximo passo.   2. Crie um sistema operacional sólido   Depois de analisar a viabilidade e identificar que a expansão pode acontecer, você precisará planejar como vai funcionar o sistema operacional da rede.  Isso significa definir todos os processos de compra e venda de insumos, produtos, serviços e equipamentos. A operação precisa conseguir satisfazer e rentabilizar franqueador e franqueados. É preciso pensar em como essas relações vão ocorrer e quais serviços serão oferecidos. Por exemplo, quem vai fornecer os produtos: o próprio franqueador ou existirá uma central de compras com fornecedores para a franquia que devem ser contratados pelo franqueado? Desenhe tudo que fará parte dos processos operacionais, incluindo determinados serviços essenciais na sua gestão de franquias, para auxiliar os franqueados, como: Análise e escolha do ponto comercial Documentação para abertura da empresa Treinamento pré-operação Apoio para a inauguração da unidade Suporte para a gestão em si Definições sobre o apoio que será dado durante a vigência do contrato   3. Planeje a estrutura interna No começo, a estrutura interna da franqueadora será pequena, sendo possível atuar com profissionais cujo perfil seja multidisciplinar e que conheçam a operação, com capacidade de trabalhar no sistema de franchising, mas é preciso ter claro qual o papel do franqueador. É fato que, desde o início, a gestão de uma rede de franquias possui necessidades diferentes da operação da sua primeira loja antes de virar uma rede. Assim, além de criar um sistema operacional sólido, você precisa construir uma estrutura própria de franqueador para atender os franqueados. É por meio dessa estrutura interna que você vai nortear as operações, marketing e vendas e a parte administrativa e financeira. Um bom caminho para isso, é contar com a tecnologia, utilizando um sistema capaz de gerenciar todas as suas franquias, bem como para manter uma comunicação eficaz com os franqueados. Você também pode contatar uma consultoria especializada para a formação de franquia, que vai inclusive ajudar na análise de franqueabilidade.   4. Tenha um plano de marketing O primeiro cliente a ser conquistado por uma rede de franquias é o seu franqueado. Ele precisa ser convencido de que a sua marca tem valor. Portanto, além de criar um sistema de operação e uma estrutura interna, é preciso elaborar um plano de marketing para engajar os franqueados, para que as franquias alcancem o resultado desejado. Muitos franqueadores desenvolvem campanhas inteiras sem deixar claro para o franqueado o objetivo que têm com essa ação, sem motivá-los o suficiente para que façam parte de forma efetiva das campanhas da marca ou sem fazer o devido acompanhamento dessas campanhas. Por meio de um sistema de gerenciamento de franquias, como citamos anteriormente, você pode saber, por exemplo, como o lançamento de uma campanha repercutiu nas vendas de cada loja da rede. Assim, pode fazer as adaptações necessárias antes de passar dias atuando com uma campanha sem resultados. Você vai descobrir que, quanto mais franqueados tiver, nem sempre é possível agradar todo mundo. Ainda mais quando o assunto é investir em marketing para lojas, porque é preciso usar parte do faturamento.