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Geração Z e Millennials: o que essas gerações esperam do varejo

Geração Z e Millennials: o que essas gerações esperam do varejo

A Geração Z gosta  de velocidade, liberdade, tecnologia e novidades da hora. Já, os Millennials são fiéis às marcas preferidas, mesmo com o passar do tempo. 

Cada geração tem hábitos diferentes, com o passar do tempo e a evolução tecnológica esses costumes e estilos vão tendo mudanças que caracterizam as diferenças entre as gerações. As lojas do varejo precisam entender essas mudanças para serem assertivas na oferta de produtos, de acordo com a expectativa de demanda, especialmente das Gerações Z e Millennials que são as mais representativas nessa época que estamos vivendo. 

Baby Boomers, Geração X, Millenials (Y) e Geração Z são nomes utilizados  para representar as pessoas que nasceram em uma determinada época. Antes de falar sobre a expectativa deles em relação ao varejo, vamos entender um pouco melhor a nomenclatura das gerações, em que época elas se encaixam e como se comportam socialmente. 

Continue lendo este artigo para ter acesso a informações importantes no desenvolvimento de diferentes estratégias para cada geração, especialmente as mais volumosas e promissoras, como a Z e Millennials.    

Nomenclatura das gerações

  • Baby Boomers – nascidos entre 1944 e 1964;
  • Geração X – nascidos entre 1965 e 1979;
  • Millennials (Geração Y) – nascidos entre 1980 e 1994;
  • Geração Z – nascidos entre 1995 e 2015.

Os Baby Boomers são os mais antigos na definição de gerações e nasceram entre 1945 e 1964, vivendo a juventude entre os anos 60 e 70. Depois da Segunda Guerra Mundial muitos países experimentaram um súbito aumento de natalidade, que ficou conhecido como baby boom, denominando essa geração.

A chamada Geração X nasceu entre 1965 – 1980, é caracterizada pela independência e liberdade, mas sem perder vínculos familiares e convívio social. Ficaram marcados por lutar pela democracia e seus direitos.

Em seguida vieram os  Millennials ou Geração Y, que nasceram entre 1981 a 1999. Essa geração acompanhou o surgimento da informática e das maiores transformações mundiais como o surgimento dos celulares e da Internet.

Depois deles chegou a Geração Z, nascidos a partir dos anos 2000. São marcados por uma forte responsabilidade social, mas são bastante críticos, por isso muitas vezes são chamados de geração “mimimi” pelos mais velhos.

E as mudanças continuam com a evolução dos tempos e uma nova geração começou a nascer na década de 2010. São os  Alpha, que nasceram conectados e prometem revolucionar o mundo.

Diferença entre Geração Z e Millennials

Os Millennials (Geração Y)  acompanharam a chegada dos computadores, notebooks e celulares e muitos trabalharam duro para comprar os seus, experimentaram a evolução desses aparelhos e foram as primeiras caras a estampar as redes sociais. 

No mercado de trabalho, a maioria iniciou executando tarefas bem operacionais apenas em troca de um salário. Atualmente os Millenials focam em retorno financeiro e satisfação profissional e pessoal.

São os precursores das startups e seguem impulsionando esse mercado, contando com a tecnologia como grande aliada.

A Geração Z já nasceu conectada, com posts do primeiro dia de vida em rede social e teve celular muito mais jovem do que a geração anterior, por isso tem dificuldade em diferenciar o mundo real do virtual.

Bastante críticos, usam a internet e as mídias sociais como uma maneira de expor seus pontos de vista e muitas vezes se encorajam ainda mais quando estão por trás das telas. Por outro lado, se mostram muito preocupados com questões sociais,  direitos das minorias e situações momentâneas e polêmicas.

Os integrantes da Geração Z gostam da ideia de aliar trabalho e diversão e muitos estão entre os nômades digitais, gamers profissionais, influenciadores digitais e outras profissões super conectadas e menos operacionais.

Conflito entre Geração Z e Millennials

Discussões recentes, em redes sociais, mostram que essas duas gerações fazem questão de se distinguir, seja através de expressões, costumes ou estilos e isso demonstra, também, os diferentes potenciais de consumo no varejo. 

O termo cringe, que está em alta, especialmente nas redes sociais, demonstra este conflito e define algo ultrapassado, que causa “vergonha alheia”. Hábitos simples como tomar café, optar por pagamentos em boletos, cultivar plantas em casa, usar calça skinny, gostar de Friends e Harry Potter são considerados cringe pela Geração Z.

Por outro lado, os Millennials demonstram irritação com os hábitos da Geração Z, que possuem uma linguagem própria, escrevem sem preocupação com a gramática e tem gostos diferenciados com relação à estética e ao vestuário.

Nas discussões de redes sociais, que parece mais briga de irmãos, os Millenials dizem que a turma “Z” só acorda ao meio-dia, por isso não tomam café e não assistem séries bacanas porque só assistem vídeos do TikTok e por aí vai… Independente da rixa dessas gerações, ambas são muito importantes para o varejo e devem ser observadas e entendidas para que as marcas possam satisfazer suas diferentes necessidades de consumo.  

Como a Geração Z e Millennials impacta no varejo

Em 2022 os Millennials estão na faixa etária entre os 28 e 42 anos, são uma geração bastante diversificada e vivem uma era mais liberal que a geração anterior. A maioria já está consolidada no mercado de trabalho e na vida pessoal está casado ou separado e grande parte tem filhos. 

Quando comparados com as gerações passadas eles não seguem padrões tão rígidos como casar, ter um patrimônio e constituir uma família. Muitos ainda moram com pais, mesmo já estando com 40 anos, seja porque não casaram e optaram por não ter filhos ou separaram e contam com os pais para cuidar dos filhos.

Apesar de aparentemente ter um salário melhor do que seus pais tinham na mesma idade, essa geração está sempre com verba limitada, seja por ter se excedido nos gastos ou por ter muitos compromissos para arcar. Por isso é importante que o varejo tenha boas promoções e condições atrativas para seduzi-los. 

O que os Millennials buscam?

Os Millennials não nasceram conectados, mas se adaptaram muito bem com a internet e já não imaginam a vida sem ela, justamente porque ela entrega o que eles querem e precisam de maneira ágil e versátil.

A Geração Y gosta de fazer parte de comunidades, por isso as redes sociais decolaram com eles. É uma geração que adora se divertir, apesar de ter pouco tempo para isso. Um ponto importante é que quando uma marca ganha confiança e credibilidade deles, são muito fiéis. 

Geralmente, os Millennials gastam mais do que as gerações anteriores, considerando inclusive a imensa gama de produtos e serviços de diferentes segmentos, que o mercado dispõe atualmente, especialmente quando com relação a pequenos prazeres alimentares, como um café mais caro ou comer fora. 

Neste contexto, empresas que tenham foco em criar experiências diferenciadas, conciliadas com um bom atendimento ganham muito pontos com o pessoal que integra a geração dos Millennials.  

Empresas que tenham ambientes descontraídos saem na frente com este público, mesmo que o preço não seja tão acessível. Essa geração prefere, por exemplo, pagar R$ 8,00 por um café com biscoito amanteigado de brinde, em um ambiente climatizado, com um atendimento personalizado e uma decoração linda, para fazer várias selfies bacanas, do que pagar R$ 4,00 por um cafezinho servido rapidamente no balcão.

É aí que entra a experiência, é uma geração que gosta de viver intensamente e experienciar as coisas e não apenas comprar um produto e pagar. A empresa que entende isso e surfa nessa onda tem muito mais chances de crescer e se consolidar, até porque essa geração volta muitas vezes nos lugares que gosta e indica ou leva amigos. 

Millennials e as redes sociais  

As redes sociais são um bom lugar para encontrá-los e transformá-los em clientes. É importante focar na qualidade de seus produtos e na reputação da sua marca, pois, a Geração Y é intolerante com produtos e serviços ineficientes ou de baixa qualidade. Da mesma forma gosta de pesquisar a avaliação dos produtos antes de adquiri-los. 

Como o impacto dessa geração na economia é significativo eles podem afetar tanto positivo como negativo nos negócios, conforme a experiência que tiverem. E, é importante lembrar que as redes sociais são grandes aliadas, tanto para postar uma selfie bonita, marcando o local, como para comentar sobre o cafezinho frio ou o atendimento que deixou a desejar.       

Mesmo que a compra seja presencial, para essa geração tudo passa pelo online, seja para negociar com a marca ou para pesquisar sobre ela. 

O que a Geração Z busca?

Essa é uma geração que reinventa estilos e valoriza mais o diferente do que o bonito. Tem sua moda, mas não se deixa escravizar por modismos, pois eles fazem as próprias regras.

Nascidos entre 1995 e 2015, a Geração Z chegou a essa década representando em torno de 25% da população mundial. Eles tendem a crescer e merecem o foco do varejo

Quem deseja atrair a Geração Z, além de loja física, um bom site e redes sociais bombando, precisa saber como falar com eles. Gostam de objetividade e sustentabilidade, pois eles tem uma veia ativista e se importam com o propósito das marcas. E apesar de serem muito simples, apreciam coisas diferentes e alternativas. Também adoram assistir tutoriais no youtube e customizar peças, além de curtir outlets e brechós. 

Na área de alimentação são bastante diversificados, com tendências a comidas veganas, sem glúten e sem lactose, mesmo que não seja uma necessidade, mas gostam de ter opções naturebas. 

Diversos estudos demonstram que a Geração Z gosta muito de lojas físicas, talvez pelo fato de gostar de sair para passear, fazer postagens e também por ainda não ter acesso a cartões de crédito.

A Geração Z e as redes sociais

É a mais conectada das gerações, pois a maioria teve fotos do dia do nascimento postadas em redes sociais pelos pais e não demorou muito até ter a própria rede social, muitos ainda na infância. 

Essa geração, em média, ganhou o primeiro celular já na primeira década de vida e cresceu jogando em celulares e tablets e costuma passar até 3 horas por dia em redes sociais. 

Eles são uma geração preparada para ser mais consciente e evitar dívidas, por isso os cartões de débito e pix são as modalidades mais usadas, o que é muito interessante para os lojistas. 

Para conquistá-los é recomendado não sobrecarregar com ofertas de produtos, utilizando as redes sociais com conteúdos interessantes e úteis, como dicas e vídeos divertidos que podem ser compartilhados.

É preciso também ter princípios claros, pois eles costumam conferir ver se as ações de uma empresa correspondem aos seus valores. 

Compram direto das marcas 

Tanto a geração Z e como os Millennials gostam de adquirir seus produtos direto com as marcas preferidas. Essa é uma das importantes conclusões do relatório francês do Capgemini Research Institute, de 2022: What Matters to today’s Consumer (“O que importa para o consumidor de hoje”). 

Este relatório pesquisou mais de 10 mil consumidores com mais de 18 anos em 10 países ao redor do mundo, incluindo Austrália, Canadá, França, Alemanha, Itália, Holanda, Espanha, Suécia, Reino Unido e Estados Unidos.  Recentemente o Capgemini Research Institute, foi classificado em primeiro lugar no mundo pela qualidade de suas pesquisas por analistas independentes.

Outro dado importante do estudo é que 72% preferem comprar de lojas físicas, no pós pandemia. Cerca de 68% da Geração Z e mais da metade (58%) dos Millennials optam por adquirir artigos direto das marcas ao invés de comprar em lojas. 

Quando comparados com outras gerações, apenas 37% dos clientes Geração X e 21% dos Boomers compraram diretamente de uma marca no último semestre. O que motiva a geração mais jovem a comprar diretamente das marcas é uma melhor experiência de compra e o acesso a programas de fidelidade à marca.

Se deseja saber mais sobre o futuro da loja física, neste link temos um artigo sobre este assunto. 

Conclusão 

A ideia de que o online poderia substituir totalmente a loja foi anulada. Mundialmente, todas as faixas etárias esperam que seu nível de interações na loja pós-pandemia seja maior do que suas interações online. 

No entanto, conforme o relatório Capgemini, a natureza dessas interações está mudando à medida que a distinção entre online e loja continua a se confundir. Por exemplo, no pós-pandemia, 22% dos compradores esperam ter um alto nível de interações com pedidos de clique e retire. Essa tendência é mais alta para os Millennials (33%) e mais baixa para os Boomers(11%).

A saúde e a sustentabilidade devem continuar influenciando as decisões dos consumidores no futuro, e as organizações devem considerar o investimento em empoderar os clientes a fazer escolhas informadas sobre isso, cita o relatório.

Cerca de 44% dos consumidores estão dispostos a pagar mais por produtos de mercado que tenham embalagens sustentáveis. Isso é mais presente entre a Geração Z (64%) e os Millennials (54%) do que as gerações mais velhas, como os Boomers (30%).

Uma outra pesquisa recente feita nos Estados Unidos, pela How America Shops®, identificou que as escolhas da geração Z se transformaram em quase US$ 150 bilhões por ano e a expectativa é que devem chegar a US$ 2 trilhões até 2030. Por isso, é importante saber como essa geração pensa e age para identificar suas expectativas com relação ao varejo e conectar com eles o quanto antes.

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